quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A defesa do Apartheid social no Brasil já não são mais velado


HILDEGARD DEFENDE SEGREGAÇÃO E LEVA “PEDRADA”




A colunista Hildegard Angel, do Globo, levou uma saraivada de críticas nos últimos dois dias depois de publicar um texto em defesa da segregação como medida para conter os arrastões na praia do Rio de Janeiro.
Ela sugeriu ao governo do estado "diminuir drasticamente a circulação das linhas de ônibus e de Metro no fluxo Zona Norte – Zona Sul" e até "cobrar entrada nas praias de Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon".
Depois, ao dizer que estava "cansada de levar pedrada", retirou o texto do ar. Ela própria chegou a chamar, em seu artigo, as medidas de "antipáticas e discriminatórias". Leia a íntegra abaixo:
O caos já se instalou no Rio, o poder público precisa coragem para agir à altura dele!
Certamente por maior que seja nosso efetivo policial, ele jamais será grande o suficiente para reprimir as hordas e hordas de jovens assaltantes e arruaceiros, que geram intranquilidade atacando cariocas e turistas nesses arrastões do verão no Rio de Janeiro.
É uma crise grave. O poder público não pode nem deve ser titubeante. Há momentos em que ele precisa ser enérgico e corajoso o suficiente para tomar medidas necessárias que desagradem. A população não pode estar sujeita ao medo, à violência, ao vandalismo desenfreados. Há ações que necessitam ser implementadas. Certamente os especialistas sabem quais são, mas sugerir não ofende.
1 – Em tais dias de grande concentração de pessoas nas ruas e praias, nos fins de semana e feriados do verão, diminuir drasticamente a circulação das linhas de ônibus e de Metro no fluxo Zona Norte – Zona Sul, estimulando o aumento do fluxo Zona Norte – Zona Oeste, para haver uma distribuição mais equilibrada da população das praias. Barra, Recreio, São Conrado têm praias imensas, lindas. Modo de evitar concentrações opressivas.
2 – Caso essa providência não alcance resultado, partir para um plano B radical: cobrar entrada nas praias de Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon. Isso pode soar com estranheza para os cariocas, que sempre tiveram a praia gratuita, mas no exterior é a normalidade. Preços módicos, naturalmente.
As medidas são antipáticas e discriminatórias, concordo. Mas ou é isso ou será o caos. Ou melhor, o caos já é. Daí pra pior.

Fonte : Brasil 247

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